Militantes dos movimentos LGBTQIA+ e feministas saíram às ruas de Buenos Aires para protestar contra medidas do governo de Javier Milei, expressando preocupações com possíveis retrocessos em direitos conquistados ao longo dos anos. As manifestações reuniram milhares de pessoas em um ato contra políticas consideradas ameaçadoras à igualdade de gênero e aos direitos da população LGBTQIA+.
O protesto ocorreu em resposta a declarações e ações do governo Milei, que indicam cortes em programas sociais e mudanças em políticas de proteção a grupos historicamente marginalizados. As organizações que lideraram a manifestação alertam que o governo atual pode comprometer avanços fundamentais, como o acesso a direitos reprodutivos e a proteção legal para pessoas LGBTQIA+.
Desde que assumiu a presidência da Argentina, Javier Milei tem defendido uma agenda ultraliberal, propondo reduções drásticas no papel do Estado, incluindo cortes em financiamentos para políticas de equidade de gênero. Grupos LGBTQIA+ e feministas temem que essa abordagem resulte no enfraquecimento de leis e programas que garantem direitos essenciais, como o casamento igualitário e o acesso a tratamentos para pessoas trans.
Os manifestantes também expressaram preocupação com a retórica conservadora adotada por membros do governo, que podem incentivar discursos de ódio e aumentar a vulnerabilidade de comunidades já marginalizadas. O protesto reforçou a necessidade de vigilância e resistência para garantir que os direitos conquistados não sejam desmantelados.
O cenário político argentino segue tenso, com a sociedade civil organizada buscando formas de pressionar o governo a manter compromissos com a diversidade e a igualdade. A mobilização dos movimentos LGBTQIA+ e feministas mostra que há uma forte resistência contra qualquer tentativa de retrocesso.
Nos próximos meses, a atuação desses grupos será essencial para monitorar as políticas implementadas e garantir que a Argentina continue avançando na promoção dos direitos humanos. A luta continua, e os protestos demonstram que a população está disposta a defender as conquistas obtidas até aqui.