O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, anunciou em dezembro de 2023 que o país planeja legalizar o casamento homoafetivo e permitir a adoção por casais do mesmo sexo. Essa iniciativa representa um passo histórico nos direitos da comunidade LGBTQIA+ grega e demonstra a evolução social do país.
A decisão, que será apresentada ao parlamento, reflete o compromisso do governo em promover igualdade e combater discriminação. “Estamos trabalhando para construir uma sociedade mais inclusiva e justa para todos os cidadãos”, declarou Mitsotakis.
Atualmente, a Grécia reconhece uniões civis para casais do mesmo sexo desde 2015, mas essas uniões não oferecem os mesmos direitos que o casamento, como a possibilidade de adoção conjunta. Com a aprovação da nova legislação, espera-se que a Grécia se alinhe a outros países europeus que já reconhecem esses direitos.
A decisão surge após pressão de organizações de direitos humanos e mudanças significativas na percepção da sociedade grega em relação às questões LGBTQIA+. Recentes pesquisas de opinião indicaram que a maioria da população apoia o casamento homoafetivo, destacando um cenário mais favorável à aceitação e à igualdade de direitos.
Embora a proposta de lei seja vista como um marco, também enfrenta oposição de setores conservadores e da Igreja Ortodoxa Grega, que tradicionalmente tem grande influência no país. Ainda assim, o governo está confiante de que o projeto avançará, reforçando a posição da Grécia como uma nação que valoriza os direitos humanos.
Se aprovado, o projeto transformará o cenário jurídico e social da Grécia, garantindo que casais do mesmo sexo tenham acesso pleno a direitos fundamentais como o casamento e a adoção, e representará um exemplo para outros países da região que ainda não adotaram legislações semelhantes.