Trump pede à Suprema Corte o bloqueio de militares transgênero

Na quinta-feira, 24 de abril de 2025, o governo dos Estados Unidos recorreu à Suprema Corte americana para restabelecer a proibição da presença de pessoas transgênero nas Forças Armadas. A administração de Donald Trump, do Partido Republicano, alega que a inclusão desses militares compromete a prontidão das tropas e ameaça os interesses da segurança nacional.

O procurador-geral D. John Sauer assinou a petição solicitando a revogação da política de inclusão estabelecida em 2016, durante o governo de Barack Obama. Além disso, o governo pediu que a nova proibição entre em vigor imediatamente, mesmo que existam processos judiciais em andamento contestando a medida.

Pedido alternativo para restringir casos específicos

Caso a Suprema Corte não aceite a aplicação ampla da proibição, o governo solicita que, ao menos, a restrição seja autorizada para indivíduos que não estejam diretamente envolvidos nas ações judiciais atuais. Em seu argumento, Sauer afirma que os militares não deveriam ser forçados a manter uma política que contraria sua avaliação profissional.

Retomada de políticas contra diversidade

Durante seu atual mandato, Donald Trump retomou ações para reverter políticas de diversidade. Entre essas medidas, destaca-se uma ordem executiva afirmando que a identidade sexual de pessoas transgênero “conflita com o estilo de vida honesto e disciplinado exigido de um soldado”, prejudicando, segundo o governo, a prontidão militar essencial.

Apesar da pressão do governo Trump, decisões judiciais anteriores continuam garantindo a manutenção da política de inclusão de pessoas transgênero nas Forças Armadas. Mesmo diante desses obstáculos legais, a administração segue insistindo na implementação imediata da nova proibição, alegando que a segurança nacional permanece em risco enquanto as políticas de diversidade forem mantidas.