Transfobia no Afoxé Filhos de Gandhy Afeta a Comunidade LGBTQIA+

Transfobia no Afoxé Filhos de Gandhy Afeta a Comunidade LGBTQIA+

Em um episódio recente que causou grande repercussão, o Afoxé Filhos de Gandhy anunciou uma mudança em seu regulamento, restringindo a participação de homens trans e pessoas transmasculinas nos desfiles de Carnaval de 2025. A decisão veio como uma surpresa para a numerosa comunidade LGBTQIA+ que sempre esteve presente no bloco, especialmente após a defesa de inclusão feita por Jânio de Carvalho, diretor do bloco, em 2020.

Anteriormente, o bloco era visto como um espaço inclusivo, onde não havia discriminação contra o público gay, com Jânio afirmando que o afoxé sempre acolheu pessoas sem preconceito. Porém, com o novo comunicado, que mencionava a exclusão de homens trans, surgiram críticas e manifestações em massa nas redes sociais, denunciando transfobia e incoerência com a trajetória do bloco.

Reações Contrárias

Diversos representantes da comunidade, como o antropólogo Marlon Marcos e Bruno Santana, especialista em gênero, se manifestaram contra a medida. Marcos, em vídeo, chamou a decisão de um “apartheid” e destacou o retrocesso que isso representava para a luta pela igualdade. Santana, por sua vez, ressaltou que proibir a participação de homens trans é não apenas incoerente, mas uma violação dos direitos das pessoas transmasculinas.

Impacto na Comunidade

Esse episódio lança um alerta sobre a necessidade de reflexão sobre os espaços de inclusão na sociedade, principalmente em eventos que tradicionalmente representam a luta contra o preconceito e a discriminação. A repercussão nas redes sociais tem sido significativa, com um apoio crescente à causa de visibilidade e respeito aos homens trans e à comunidade transmasculina.

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