Produtor Denuncia Homofobia em Casa de Shows de São Paulo

Produtor Denuncia Homofobia em Casa de Shows de São Paulo

Um caso de possível discriminação em uma casa de shows no centro de São Paulo gerou repercussão e reabriu o debate sobre dress code e homofobia em estabelecimentos noturnos. No dia 8 de fevereiro de 2025, o produtor de eventos Robert Litig relatou ter sido impedido de entrar no local por estar usando um cropped. A justificativa dada pela equipe de segurança foi que “homem não entra de cropped”, o que levou Litig a denunciar a situação como um ato discriminatório. O episódio provocou discussões sobre normas de vestimenta e inclusão na cena cultural paulistana, reforçando a necessidade de políticas mais igualitárias e respeitosas nos espaços de entretenimento.

Denúncia de Discriminação

No dia 8 de fevereiro de 2025, o produtor de eventos Robert Litig, de 39 anos, relatou ter sido impedido de entrar na casa de shows Dois-Dois, localizada no centro de São Paulo, devido ao uso de um cropped. Segundo Litig, a justificativa fornecida pela segurança foi que “homem não entra de cropped”. Ele afirmou que, ao questionar a proibição, foi informado de que a política da casa não permitia a entrada de homens com essa vestimenta. Litig considerou a atitude discriminatória e caracterizou o episódio como homofobia.

Resposta da Casa de Shows

Em resposta à acusação, a administração da Dois-Dois declarou que não possui uma política discriminatória e que o ocorrido foi um mal-entendido. Afirmaram que a restrição se deve a preocupações com a segurança dos frequentadores, especialmente em relação ao uso de sandálias e chinelos, que podem causar acidentes em ambientes lotados. A casa se comprometeu a revisar suas políticas e a treinar melhor sua equipe para evitar situações semelhantes no futuro.

Repercussão e Debate sobre Homofobia

O incidente gerou ampla discussão nas redes sociais sobre dress codes em estabelecimentos e possíveis práticas discriminatórias contra a comunidade LGBTQIA+. Especialistas apontam que políticas de vestimenta não devem ser usadas para justificar comportamentos homofóbicos ou sexistas. O caso de Litig destaca a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre as normas sociais e a inclusão, especialmente em espaços culturais e de entretenimento.

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