Na noite de sexta-feira, 11 de abril de 2025, Lady Gaga provou mais uma vez por que é um fenômeno mundial. Depois de oito anos longe de grandes públicos, a artista voltou com tudo como headliner do Coachella, com um espetáculo que misturou teatralidade, emoção, figurinos icônicos e, claro, muita música boa. A performance serviu como o pontapé inicial de sua nova turnê mundial, a “Mayhem Ball”, e também como aquecimento para seu aguardado show na praia de Copacabana, marcado para 3 de maio.
Durante as duas horas de apresentação, Gaga entregou um verdadeiro espetáculo cinematográfico. A abertura com dançarinos em trajes de esqueletos já dava o tom surreal e provocador. Em seguida, a artista enfrentou um “monstro” no palco — tudo coreografado com a precisão e o exagero que são sua marca registrada.
Entre uma troca de figurino e outra, Gaga vestiu desde uma malha preta ousada até um vestido branco com penas, além de um look metálico digno de uma guerreira intergaláctica. Cada peça era um statement visual, uma extensão do universo Gaga, que flerta com o absurdo e o sublime com a mesma intensidade.
No setlist, a cantora trouxe faixas do recém-lançado álbum Mayhem, lançado em 2025, incluindo os hits explosivos “Die With a Smile” (parceria com Bruno Mars) e “Abracadabra”. Mas também teve espaço para clássicos absolutos como “Judas”, “Born This Way” e “Poker Face” — hinos que incendiaram o público e conectaram gerações.
“Eu amo vocês”, repetiu Gaga durante o show, emocionada com a resposta calorosa da plateia. E foi visível: o amor era recíproco. Casais LGBTQIA+ se abraçavam e se beijavam em meio à multidão, celebrando a liberdade, o orgulho e a música que sempre os acolheu.
Lady Gaga é mais do que uma estrela pop: ela é um símbolo de resistência e amor incondicional. Sua música de 2011, “Born This Way”, é reconhecida como um verdadeiro hino LGBTQIA+, tendo inclusive inspirado a criação da Born This Way Foundation — uma organização dedicada ao combate ao bullying e à promoção da saúde mental, especialmente entre jovens queer.
Assumidamente bissexual e defensora feroz da inclusão, Gaga nunca escondeu seu amor pelos “little monsters”, apelido carinhoso que dá aos fãs. Sua presença nos palcos é também uma forma de militância, onde o entretenimento se mistura com empatia, coragem e visibilidade.
A apresentação no Coachella foi apenas a primeira parada da turnê Mayhem Ball, que promete percorrer o mundo com o caos glamuroso que só Lady Gaga sabe orquestrar. E o Brasil está na rota.
No dia 3 de maio, ela desembarca na praia de Copacabana para um show gratuito e histórico, que deve reunir uma multidão. Pelas prévias vistas na Califórnia, o público brasileiro pode esperar por um evento intenso, emocionante e memorável. Vai ser um verdadeiro culto pop à beira-mar.