Artista da cena LGBTQIA+, Hellen Marques morre em SP aos 31 anos

Artista da cena LGBTQIA+, Hellen Marques morre em SP aos 31 anos

Hellen Marques, artista cearense nascida em Fortaleza e figura importante da cena cultural LGBTQIA+, faleceu no domingo, 13 de abril de 2025, em São Paulo, cidade onde viveu nos últimos 14 anos. Com apenas 31 anos, ela nos deixou poucos dias antes de completar 32.

Conhecida pela sua presença marcante nos palcos e pela forma como usava a arte para expressar identidade, resistência e orgulho, Hellen era mais do que uma performer — era uma força criativa que inspirava e desafiava as normas.

Referência na cena queer brasileira

Durante sua trajetória, Hellen se destacou em eventos, performances e espaços dedicados à visibilidade LGBTQIA+, especialmente em São Paulo. Sua arte não era apenas entretenimento, era um manifesto vivo. Ela misturava performance, música e discurso político com a naturalidade de quem vive e respira resistência.

A sua atuação atravessava fronteiras artísticas e sociais. Era conhecida por levar sua voz a espaços onde o preconceito ainda insiste em se manter, quebrando silêncios com gritos de cor, brilho e presença.

Um adeus cercado de amor

Um adeus cercado de amor

A família de Hellen informou que ela esteve acompanhada durante todo o tempo por pessoas queridas. Em palavras comoventes, pediram respeito e empatia diante da dor:

“Esperamos que, com a informação de que minha filha esteve acompanhada por nós a todo momento, seja o suficiente para confortar o coração de todos que estão sofrendo conosco…”

O velório será nesta terça-feira, 15 de abril, às 9h, seguido pelo sepultamento às 11h, no Cemitério Dom Bosco, localizado no bairro de Perus, na capital paulista.

Legado que ecoa

A morte de Hellen deixa uma lacuna imensa na cena queer brasileira. Ela foi, e sempre será, símbolo de representatividade, luta e arte feita com verdade. Sua trajetória será lembrada como uma fagulha que acendeu luzes onde só havia sombra.

Hellen Marques viveu como vive quem sabe que o palco é lugar de revolução — e, mesmo fora dele, ela jamais deixará de ecoar nas vozes de quem a admirava.

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