Mulamba é uma banda brasileira que se destaca por suas integrantes LGBTQIA+ e seu ativismo em prol de causas sociais e de igualdade de gênero. Formada por mulheres com trajetórias e identidades diversas, a banda traz uma mistura única de rock, música popular brasileira e influências de gêneros como heavy metal, samba e rap. Com letras que falam de resistência, feminismo e representatividade, Mulamba conquistou um público fiel e se tornou uma das bandas mais importantes na luta pela igualdade no Brasil.
Mulamba surgiu em 2015, em Curitiba, formada por mulheres com diferentes estilos e influências. O grupo foi criado com o objetivo de promover a representatividade feminina, e sua formação inicial contou com Amanda Pacífico e Cacau de Sá nos vocais, Naíra Debertolis e Érica Silva na guitarra e baixo, Caro Pisco na bateria, e Fer Koppe no violoncelo. A banda rapidamente conquistou o público com seu som autêntico e suas letras potentes, que abordam temas como o feminismo, a luta contra o machismo e a opressão de gênero.
Embora a formação inicial tenha sido sólida, Mulamba passou por algumas mudanças ao longo dos anos. A saída de alguns membros e a chegada de novos artistas contribuíram para a evolução sonora e a maturação das composições. A última formação do grupo, antes de seu fim em 2023, contou com:
Amanda Pacífico — vocal (2015-2023)
Cacau de Sá — vocal (2015-2023)
Érica Silva — guitarra, baixo, violão (2018-2023)
Naíra Debertolis — guitarra, baixo, violão (2015-2023)
Caro Pisco — bateria (2015-2023)
Fer Koppe — violoncelo (2015-2023)
Ao longo de sua trajetória, Mulamba se consolidou como uma banda importante na cena musical brasileira, sendo reconhecida por sua sonoridade ousada e por trazer à tona discussões importantes sobre o papel da mulher e da comunidade LGBTQIA+ na sociedade.
Mulamba conquistou fãs em diversas partes do Brasil e do mundo. Suas letras poderosas e sua mensagem de luta e resistência atraíram público em diversos festivais internacionais, onde a banda se apresentou com muito sucesso. Além disso, suas canções como “P.U.T.A.” e “Desses Nadas” abordam temas universais como a opressão e a busca por igualdade, o que permitiu que a banda tivesse um alcance além das fronteiras brasileiras. A visibilidade internacional de Mulamba se deu principalmente através de plataformas digitais e da participação em eventos como festivais de música e encontros de cultura LGBTQIA+.
Os fãs de Mulamba são, em sua maioria, pessoas que se identificam com as lutas sociais e com as bandeiras levantadas pela banda, como o feminismo e os direitos LGBTQIA+. A base de fãs é muito unida e diversa, com destaque para as mulheres e pessoas não binárias que encontram nas músicas da banda uma forma de representação e pertencimento. A banda foi, e continua sendo, uma importante voz para quem busca espaço em uma sociedade marcada pela desigualdade de gênero e sexualidade.
O nome “Mulamba” foi escolhido para refletir a identidade e a força feminina, mas sua origem específica é cercada de mistério. O nome carrega uma carga simbólica de resistência e liberdade.
Em 2022, Mulamba lançou a música “Dandara”, que contou com participações de artistas como Os Caramelows, MEL (ex-Banda Uó) e Agnes. A canção presta homenagem a Dandara dos Santos, uma mulher trans assassinada em Fortaleza, refletindo o compromisso da banda com a luta por direitos LGBTQIA+.
A banda colaborou com outros artistas de destaque da música brasileira, incluindo mulheres e pessoas LGBTQIA+, para fortalecer a visibilidade da sua mensagem e do movimento feminista.
Mulamba é conhecida por incorporar diversas influências musicais, incluindo heavy metal, samba, rap e MPB, criando uma sonoridade única que mistura estilos tradicionais e contemporâneos, refletindo a diversidade cultural brasileira.
Além das suas letras e performances, a banda se engajou em causas sociais, utilizando suas plataformas digitais para promover discussões sobre igualdade de gênero, feminismo e direitos LGBTQIA+.