As Bahias é um duo musical formado por Assucena Assucena e Raquel Virginia, duas artistas que se tornaram ícones na cena musical brasileira ao incorporar temas de identidade, gênero e resistência em suas músicas. Com uma proposta inovadora e poderosa, As Bahias misturam bossa nova, MPB, música popular brasileira e elementos de música pop, criando uma sonoridade única e extremamente relevante para os tempos atuais. As letras de suas canções falam sobre liberdade, amor e o rompimento com as normas impostas pela sociedade.
As Bahias nasceram da união de Assucena Assucena e Raquel Virginia, duas artistas trans e não-binárias que se conheceram em São Paulo e decidiram unir suas forças para criar algo novo na música brasileira. Ambas com trajetórias individuais no mundo da música, se juntaram para formar o duo em 2014. A ideia de criar um grupo surgiu a partir do desejo de falar sobre a identidade de gênero, a resistência das pessoas trans e a luta pelo respeito e pela liberdade de ser quem se é.
O primeiro álbum de As Bahias, Mulher (2016), foi um marco na cena musical brasileira, trazendo à tona uma sonoridade ousada e cheia de mensagens de empoderamento, autenticidade e identidade. O trabalho foi aclamado por críticos e se tornou um dos discos mais importantes da música independente brasileira, conquistando um público fiel e ampliando a voz das mulheres trans no cenário musical.
Em 2020, As Bahias lançaram O Poderoso Chefinho, que seguiu a proposta de empoderamento e liberdade, mas com uma sonoridade mais voltada para o pop e a música eletrônica. O álbum reafirmou a importância do duo na música brasileira, especialmente dentro da cena LGBTQIA+, e destacou temas de resistência e de afirmação da identidade. As Bahias continuaram a expandir seu alcance e sua relevância, sendo reconhecidas não só pela crítica, mas também por seu papel fundamental no movimento queer e na luta pela igualdade e liberdade de expressão.
As Bahias têm ganhado visibilidade além do Brasil, se apresentando em festivais internacionais e conquistando a audiência global com suas músicas que falam sobre temas universais como o amor, a liberdade e a luta por direitos. Com um estilo inconfundível e uma postura revolucionária, o duo tem sido uma referência na música queer e na cena de resistência musical em todo o mundo.
O público de As Bahias é diverso, formado por pessoas que se identificam com as mensagens de liberdade e autenticidade do duo. Muitos dos fãs são da comunidade LGBTQIA+, mas o alcance de suas músicas ultrapassa as fronteiras da diversidade de gênero e sexualidade. Os fãs de As Bahias se sentem representados pela força das artistas e pela maneira como elas desafiam normas sociais, trazendo à tona temas como amor, identidade e resistência, que tocam profundamente todos que buscam um mundo mais inclusivo e justo.
O duo foi um dos primeiros grupos da música brasileira a abordar de forma tão aberta e ousada temas ligados à identidade trans, gênero e sexualidade.
O som de As Bahias é uma fusão criativa de diferentes gêneros musicais, unindo o clássico da MPB com influências modernas do pop e da música eletrônica.
O nome do duo faz referência à diversidade e à cultura brasileira, além de uma homenagem ao estado da Bahia, que é conhecido por sua riqueza cultural e histórica.
Antes de se unirem, tanto Assucena Assucena quanto Raquel Virginia tinham carreiras solos em projetos musicais, mas uniram seus talentos para criar As Bahias e fortalecer a mensagem de liberdade e resistência.
Além de suas músicas, As Bahias têm se destacado como ativistas e defensoras dos direitos da comunidade LGBTQIA+, buscando sempre ampliar a visibilidade e o respeito pelas pessoas trans e não-binárias.