Roberta Flack – Legado Musical e Apoio Pioneiro à Comunidade LGBTQIA+

A música perdeu uma de suas vozes mais icônicas em 24 de fevereiro de 2025, com o falecimento de Roberta Flack aos 88 anos. Conhecida por sucessos como “The First Time Ever I Saw Your Face” e “Killing Me Softly With His Song”, Flack também se destacou como uma defensora precoce dos direitos LGBTQIA+.

Início da Carreira e Ascensão ao Sucesso

Nascida na Carolina do Norte e criada em Arlington, Virgínia, Roberta Flack iniciou sua trajetória musical como pianista clássica e professora de música. Sua carreira tomou um novo rumo quando o músico Les McCann a descobriu cantando em um clube de jazz. Nos anos 1970, Flack alcançou o topo das paradas com músicas que se tornaram clássicos, incluindo “Feel Like Makin’ Love”, “Where Is The Love” e “The Closer I Get To You”. Ao longo de sua carreira, foi indicada a 14 prêmios Grammy, vencendo cinco, e tornou-se a primeira artista a conquistar o prêmio de Gravação do Ano em dois anos consecutivos.

Aliança com a Comunidade LGBTQIA+

Antes de alcançar a fama, Flack se apresentava em um restaurante de ópera em Georgetown, Washington D.C., frequentado majoritariamente por pessoas LGBTQIA+. Em uma entrevista de 1979, ela relembrou que o local “abriu um mundo totalmente novo” para ela. Demonstrando seu apoio, dedicou músicas à comunidade, como sua versão de 1969 de “Ballad of the Sad Young Men”, que ela descreveu como “totalmente gay”. Além disso, interpretou a música tema do filme “Making Love” (1982), que abordava um relacionamento entre dois homens, reforçando seu papel como aliada. Mais recentemente, uma de suas canções integrou a trilha sonora da série “Pose”, celebrando a cultura queer e trans dos anos 1980.

Legado Duradouro

Roberta Flack será lembrada não apenas por sua contribuição inestimável à música, mas também por seu compromisso com a inclusão e igualdade. Sua arte e ativismo continuam a inspirar gerações, destacando a importância do apoio e da representação na luta pelos direitos LGBTQIA+.